é .. eu ousei escrever um livro sobre .... o que uns levam como profissão, outros como hobby e alguns são o próprio ato ... Não existe vida para um trader de verdade.. se não negociando tudo que ele sente, toca, ele não respira oxigênio.. ele respira o ato de comercializar... um trader de verdade.. se perde entre "eles e irene".. vivenciam uma sinergia que ninguém consegue explicar se não propriamente vivenciar, você pode pular de paraquedas, pode "voar" de asa- delta, mas só o passarinho sabe o que ele realmente sente... porque é dele aquele "gift"...
"sobre ... de.."
está aqui a grande diferença entre quem você é e quem você pensar ser!
As Origens do Comércio Humano**
Em sua essência, a negociação não é algo que aprendemos com a sociedade - é um comportamento natural que se revela até mesmo nos mais jovens de nós. Observar as crianças em um jardim de infância revela a essência do comércio, não apenas em bens, mas em emoções, dinâmicas sociais e desejos. Isso reflete como nós, como adultos, navegamos nos mercados financeiros, nos relacionamentos e na vida em geral. Vamos dividi-lo:
**O Instinto Natural de Negociar: Começa com Brinquedos** Observe um grupo de crianças brincando. Uma criança pode ter um brinquedo que aprecia e protege, mas no momento em que vê algo mais novo ou aparentemente melhor na mão de outra criança, a negociação começa. Esta é uma forma inicial de comércio. Não se trata apenas de brinquedos – trata-se de status social, controle e inveja. As crianças aprendem muito rapidamente como manipular situações para conseguir o que querem. No mundo financeiro, os traders não são tão diferentes. O que começa como segurar algo valioso pode rapidamente se transformar na busca por algo percebido como mais valioso. O ciclo de inveja, desejo e comércio se repete.
**As Origens da Inveja e da Ganância** A inveja parece ser uma parte natural da psique humana. O desejo de ter o que outra pessoa possui, seja um brinquedo na caixa de areia ou uma ação em um portfólio, é uma parte inerente do comportamento humano. Uma criança que vê outra criança com um brinquedo brilhante e atraente pode rapidamente sentir inveja. Elas podem trocar algo valioso para conseguir aquele brinquedo, apenas para se arrepender da decisão mais tarde. Isso reflete as ações dos traders que supervalorizam algo novo ou brilhante (talvez uma ação ou ativo sensacionalista), negociam apressadamente e depois se arrependem de sua decisão enquanto buscam ganhos de curto prazo, muitas vezes perdendo mais do que esperavam.
**"O Grande Comércio": Crianças Tomando Decisões Erradas** Muitas vezes, as crianças fazem maus negócios no jardim de infância. Elas vão desistir de seu melhor brinquedo por algo inferior por causa do impulso, emoção ou medo de perder (FOMO) o que todo mundo tem. Esta é a raiz da ganância – não se contentar com o que você tem e sempre perseguir algo melhor, mesmo que isso signifique tomar decisões irracionais. É um reflexo da relação da natureza humana com o desejo e a necessidade constante de mais. Os traders adultos exibem os mesmos comportamentos, mas em uma escala maior. Seja no mercado de ações, criptomoedas ou até mesmo em relacionamentos, as pessoas geralmente perseguem o que os outros têm, não por necessidade, mas por uma sensação de insegurança e ganância.
**Comércio como uma Construção Social ou Comportamento Natural?** O comércio é algo que a sociedade nos impõe ou é uma extensão natural dos instintos humanos? Quando vemos crianças trocando na caixa de areia, testemunhamos a forma mais pura de comércio - impulsionada por impulso, desejo e curiosidade, em vez de estruturas sociais aprendidas. Vale a pena ponderar se o comércio e a troca são invenções sociais ou se são comportamentos humanos inatos que decorrem de nossa necessidade evolutiva de sobreviver, competir e prosperar. O ato de querer algo que não temos parece embutido em nós desde o nascimento. A sociedade pode fornecer os objetos, mas o desejo de ter mais ou de ganhar vantagem por meio da negociação é profundamente humano.
**Emoção e Comércio: Protegendo o Que é Meu, Agarrando o Que é Seu** Imagine uma criança guardando ferozmente seu brinquedo - protetora, sem vontade de compartilhar. Mas quando veem outro brinquedo que desejam, abandonam sua defesa e buscam o novo, deixando-se vulneráveis. Esta é uma expressão pura de ganância, inveja e fragilidade humana. As crianças entendem instintivamente o risco, mesmo que não tenham o vocabulário para isso. Elas sabem que trocar seu brinquedo por outra coisa é uma aposta, mas o fascínio do ganho potencial muitas vezes supera o pensamento racional. Na negociação, é praticamente a mesma coisa. Os traders podem manter um ativo, defendendo ferozmente sua posição, mas no momento em que veem uma oportunidade de ganho mais rápido, abandonam a cautela, muitas vezes em seu próprio detrimento.
**A Questão Filosófica Mais Profunda: Realmente Precisamos de Alguma Coisa?** Uma das questões mais profundas que você levanta é se realmente precisamos de alguma coisa. O ato de negociar e, por extensão, perseguir a riqueza, é simplesmente um loop infinito impulsionado pela insatisfação mental? Desde tenra idade, os humanos são programados para desejar, querer mais e se comparar com os outros. As crianças podem ter todos os brinquedos de que precisam, mas ainda assim vão querer o brinquedo na mão de outra criança - simplesmente porque representa algo que elas não têm. Como adultos, muitas vezes fazemos o mesmo. Os traders podem ter tudo o que precisam para viver confortavelmente, mas ainda são levados a "jogar o jogo", buscando constantemente mais, às vezes sem saber por quê. Isso leva à ideia de que negociar não é adquirir coisas, mas satisfazer uma necessidade psicológica ou espiritual mais profunda de realização. O mercado se torna uma metáfora para a vida, onde trocamos não apenas bens, mas emoções, validação e significado.
**A Essência da Negociação: É Sempre Emocional** Em sua essência, a negociação - seja no playground ou no mercado de ações - é profundamente emocional. É sobre risco, recompensa, ganância, medo e confiança. Ao observar as crianças, podemos ver a forma mais pura de interação humana em torno do comércio. Elas podem não ter metas financeiras ou estratégias de longo prazo, mas suas decisões são baseadas em respostas emocionais imediatas – que é exatamente o que acontece no mercado, apenas em uma escala maior. A negociação sempre estará ligada à emoção. Quer estejamos negociando um brinquedo ou um acordo de bilhões de dólares, o elemento humano - inveja, medo da perda, excitação - nunca vai embora. :
Negociação como um Espelho da Natureza Humana**
Do playground a Wall Street, a negociação é um reflexo da natureza humana.
Começa na infância com simples trocas de brinquedos e sentimentos e evolui para mercados financeiros complexos, onde as emoções ainda dominam a tomada de decisões.
Não aprendemos a negociar - nascemos negociando.
E, assim como na caixa de areia, continuamos a cometer os mesmos erros emocionais: negociar por ganância, medo ou inveja.
Não é apenas o mercado que está em jogo - é a nossa psique.
A verdadeira questão não é apenas sobre negociação - é sobre a condição humana.
Estaremos um dia satisfeitos? Ou estamos perpetuamente buscando algo mais, algo além do nosso alcance, por meio do ato de negociar,???
sejam brinquedos, ações ou emoções?
só não negocie sua honra e sua alma!!!
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aqui está um pequeno gostinho do que o livro vai contar...